Que praticar exercícios físicos e esportes pode proporcionar benefícios à saúde, composição corporal e aumento da qualidade de vida não é novidade. No entanto, o esporte competitivo nem sempre é sinônimo de equilíbrio no organismo, alterações fisiológicas e os desgastes nutricionais gerados pelo esforço físico podem propiciar o surgimento de sinais e sintomas relacionados à falta de nutrientes.
O consumo adequado de macronutrientes (proteína, carboidrato e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais) e antioxidantes são essenciais para a manutenção da performance, porém devido a demanda de treinos e competições, os atletas sofrem perda excessiva de micronutrientes por causa do aumento do catabolismo e excreção.
As vitaminas e minerais participam do metabolismo energético: contração, reparação e crescimento tecidual e muscular, defesa antioxidante, resposta imune, ritmo cardíaco, condução do impulso nervoso, transporte de oxigênio e saúde óssea trabalhando também, na metabolização de macronutrientes para todos os processos fisiológicos.
Veja alguns minerais relacionados ao desempenho esportivo mais encontrados em artigos e pesquisas:
Ferro – uma das principais funções do ferro é fazer com que não falte hemoglobina para o transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos. A queda de hemoglobina na circulação está associada com uma redução do oxigênio, onde a capacidade de transporte do mesmo é diminuída em um exercício de performance. Sua deficiência pode prejudicar a capacidade muscular, levar a fadiga, palidez e aumento do débito cardíaco.
Cálcio – atua na formação de toda estrutura óssea e é indispensável para manter a saúde dos ossos garantindo força e resistência. O cálcio é encontrado em todas as células e no sangue, tendo participação importante na contração muscular, condução nervosa, coagulação sanguínea, liberação de hormônios e prevenção de fraturas e quadros associados à osteopenia e osteoporose. Sua carência pode causar sonolência, cãibras, fadiga, estresse e formigamento nas pernas, pés e mãos.
Magnésio – é o 4° mineral mais abundante do corpo e um nutriente essencial para o equilíbrio corporal, atua no sistema imunológico, no metabolismo de energia, glicose e insulina e na saúde óssea, pois facilita o transporte ativo de cálcio e potássio e ainda atua na formação da matriz óssea e metabolismo do cálcio, via estimulação da secreção do PTH e da ativação da vitamina D3. Auxilia o processo de ativação do óxido nítrico (NO2), condução de impulsos nervosos, contração e tônus muscular e ritmo cardíaco. Sua carência pode ser percebida através do aumento da irritabilidade, insônia, memória alterada, taquicardia, cãibra, fraqueza e dores de cabeça.
Zinco – auxilia na absorção de outros nutrientes, possui potente efeito antioxidante e anti-inflamatório. Trabalha em prol da resposta imune, por agir na maturação e funcionamento dos leucócitos e linfócitos, reparação de feridas e por auxiliar na atividade antiviral contra uma ampla variedade de vírus. Os principais sinais e sintomas associados à sua deficiência são: fadiga e lentidão mental, comprometimento do sistema imune, alterações na fertilidade, queda crônica de cabelo e mudança de apetite.
Cromo – o picolinato de cromo é um nutriente essencial para o metabolismo dos nutrientes. Desempenha um papel importante na regulação da glicemia e no metabolismo das gorduras e proteínas. Também promove o aumento da massa muscular e ajuda na redução da gordura corporal, melhorando sua composição.
A carência de cromo no organismo pode causar sintomas como, perda de peso, aumento do risco de diabetes e
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